Um espectador atento, o Ganêsha
Hoje comemorou-se o Dia da Mulher, Dia das Shaktís na nossa linguagem matriarcal.
Segundo o Tantra: Shiva sem Shaktí é shava, ou seja, Shiva sem Shaktí é cadáver. No Tantra a mulher é adorada como uma Deusa, dado que ela é a força geradora da vida. No entanto, há uma simbiose entre os dois sexos.
Para comemorar o dia fizemos na nossa escola, o Chai das Shaktís com uma tertúlia sobre o que é a filosofia comportamental tantrica e o papel da mulher no séc. XXI.
Foi muito interessante até porque reunimos mulheres de diversas ascêndencias e culturas.Um retrato do que é o nosso Portugal, multicultural, multiétnico mas unidas pela mesma língua. Assim, estavam reunidas:
Zélia e Margarida mulheres nascidas antes do 25 de Abril de 74, adolescentes na época, e que viveram no tempo da ditadura e depois viveram os 60's de Portugal, que foram aconteceram por aqui nos anos setentas,filhas de famílias tradicionais;
Lisete, nascida em França e que tinha 3 anos no 25 de Abril. Lembra-se de ver as notícias na televisão francesa
Micaela e Ana, nascidas em 76, filhas de pais liberais e que hoje são mulheres que sabem muito bem o que querem;
Paula, nascida em 78 em Moçambique e de ascendência goesa, é enfermeira;
Natacha,30 anos, de ascendência chinesa e nascida em Cantão, trabalha em áreas ligadas ao bem estar:
Andreia,35 anos, madeirense e engenheira civil.
A nossa conversa versou sobre as nossas experiências pessoais, como eram as nossas famílias bem patriarcais e como as mulheres têm desempenhado os seus papéis nas empresas e na sociedade.
Como serão as mulheres e os homens nos séc XXI? Será que estamos no caminho da partilha de tarefas? Será que há mais união entre as mulheres para a edificação de uma sociedade mais humana? Ou será que anda tudo a puxar cada um para o seu lado?
As opiniões foram diversas, a conversa foi boa e o chai acompanhado por bolinhos também.
Foi interessante perceber que independentemente da proveniência de cada uma de nós, nas nossas famílias os lugares estavam muito bem cristalizados. O homem é o homem e a mulher é a mulher. Não havia cedências.
Pessoalmente, acho que hoje já evoluímos muito nessas áreas. No entanto, gostaria de saber a tua opinião sobre este tema.
As perguntas são:
Será que é necessário haver o Dia da Mulher?
Uma mulher só por ser mulher, já é tantrica?
O que as mulheres podem fazer para mudar conceitos e comportamentos castradores?
Aguardo as vossas opiniões. Aqui fica o desafio e as fotos de nós.
Hoje comemorou-se o Dia da Mulher, Dia das Shaktís na nossa linguagem matriarcal.
Segundo o Tantra: Shiva sem Shaktí é shava, ou seja, Shiva sem Shaktí é cadáver. No Tantra a mulher é adorada como uma Deusa, dado que ela é a força geradora da vida. No entanto, há uma simbiose entre os dois sexos.
Para comemorar o dia fizemos na nossa escola, o Chai das Shaktís com uma tertúlia sobre o que é a filosofia comportamental tantrica e o papel da mulher no séc. XXI.
Foi muito interessante até porque reunimos mulheres de diversas ascêndencias e culturas.Um retrato do que é o nosso Portugal, multicultural, multiétnico mas unidas pela mesma língua. Assim, estavam reunidas:
Zélia e Margarida mulheres nascidas antes do 25 de Abril de 74, adolescentes na época, e que viveram no tempo da ditadura e depois viveram os 60's de Portugal, que foram aconteceram por aqui nos anos setentas,filhas de famílias tradicionais;
Lisete, nascida em França e que tinha 3 anos no 25 de Abril. Lembra-se de ver as notícias na televisão francesa
Micaela e Ana, nascidas em 76, filhas de pais liberais e que hoje são mulheres que sabem muito bem o que querem;
Paula, nascida em 78 em Moçambique e de ascendência goesa, é enfermeira;
Natacha,30 anos, de ascendência chinesa e nascida em Cantão, trabalha em áreas ligadas ao bem estar:
Andreia,35 anos, madeirense e engenheira civil.
A nossa conversa versou sobre as nossas experiências pessoais, como eram as nossas famílias bem patriarcais e como as mulheres têm desempenhado os seus papéis nas empresas e na sociedade.
Como serão as mulheres e os homens nos séc XXI? Será que estamos no caminho da partilha de tarefas? Será que há mais união entre as mulheres para a edificação de uma sociedade mais humana? Ou será que anda tudo a puxar cada um para o seu lado?
As opiniões foram diversas, a conversa foi boa e o chai acompanhado por bolinhos também.
Foi interessante perceber que independentemente da proveniência de cada uma de nós, nas nossas famílias os lugares estavam muito bem cristalizados. O homem é o homem e a mulher é a mulher. Não havia cedências.
Pessoalmente, acho que hoje já evoluímos muito nessas áreas. No entanto, gostaria de saber a tua opinião sobre este tema.
As perguntas são:
Será que é necessário haver o Dia da Mulher?
Uma mulher só por ser mulher, já é tantrica?
O que as mulheres podem fazer para mudar conceitos e comportamentos castradores?
Aguardo as vossas opiniões. Aqui fica o desafio e as fotos de nós.